segunda-feira, 22 de março de 2010

Ajude sua filha a gostar do corpo dela

Numa sociedade em que estar fora dos padrões de beleza estabelecidos, na qual se propagam constantemente mensagens de que o magérrimo é o ideal de beleza, muitos pais tendem a entrar em pânico sobre o peso de suas filhas, até mesmo quando a menina ainda é um bebê gordinho e saudável ou na entrada da puberdade, quando naturalmente suas células de gordura duplicam. Essa preocupação em manter as medidas, cuidar de modo exagerado da alimentação, querer que a filha coma e beba tudo diet desde pequena, pode se tornar parte da atmosfera do lar, afetando todos os membros da família.

Uma criança que percebe a desaprovação dos pais - mesmo as menores percebem quando desagradam - vai se sentir emocionalmente abandonada. E crianças que se sentem abandonadas frequentemente se acalmam e confortam com comida! Isso significa que a reação inapropriada dos pais ao corpo da filha pode contribuir para futuros problemas de alimentação.

Principalmente a atitude do pai em relação à filha pode fazer toda a diferença na autopercepção dela, de gostar e aceitar o próprio corpo ou não. Mas como mãe e filhas partilham muitas coisas, por serem ambas mulheres, muitas das preocupações da mãe com seu corpo e beleza podem passar como modelo de vida para a filha. Assim, são as mães quem mais profundamente influenciam a visão das filhas sobre o próprio corpo, de como se cuidar ou não, como valorizá-lo ou não, e essa modelagem se inicia muito cedo. [Leia mais]

Ajuda para vegetarianos

Alguns anos atrás, comecei a pensar na importância da alimentação saudável. Queria muito parar de comer carne. Pensei que seria bem mais fácil depois que eu saísse de casa e me casasse, por isso, desde o começo do namoro fui preparando o Roger, hoje meu esposo, para esse momento. Quando nos casamos, não tivemos forças para largar a carne de imediato, mesmo sabendo dos seus malefícios. Sempre conversávamos sobre o assunto, mas havia alguns tipos de alimentos de que gostávamos muito e pensávamos também na dificuldade do Roger para almoçar no trabalho. Lá a refeição é composta basicamente de feijão, arroz, carne e salada. Era impossível ficar sem comer carne, pensávamos.

Com o desejo no coração, mas sem força suficiente para parar, encontramos nossos amigos Fábio e Karina e almoçamos juntos, num sábado à tarde. Eles haviam se tornado vegetarianos alguns meses antes e estavam empolgados com toda a mudança na saúde e na vida espiritual. Toda a alimentação preparada era natural e muito saborosa. Com um testemunho vivo como aquele, saímos totalmente encorajados. Naquela noite, meu esposo e eu resolvemos tirar toda a carne, além do leite, ovos e açúcar da nossa alimentação.

Ficamos “perdidos” de imediato, sem saber o que preparar para comer ou o que fazer com os alimentos na dispensa de casa. Com o tempo, nossos amigos nos ensinaram diversas receitas e como substituir cada alimento.

Foi um grande desafio encontrar informações sobre o tema, afinal, nos tornamos vegetarianos estritos, e é muito difícil encontrar qualquer tipo de receita de acordo com a nossa nova dieta. Com o tempo, fui encontrando algumas páginas na internet, alguns livros, um SPA naturalista em São Roque. Cada descoberta era uma vitória.

Encontramos mais um casal de amigos que resolveram mudar a alimentação junto conosco. Nós quatro iniciamos um pequeno grupo para estudar o livro Conselhos Sobre Regime Alimentar, de Ellen G. White. Foi uma verdadeira benção em nossa vida. Depois de mais de seis meses de estudos, estávamos cada dia mais animados e todo sábado à noite preparávamos alguns pratos vegetarianos experimentais para degustarmos todos juntos. Foi um verdadeiro aprendizado.

Infelizmente, a dificuldade em encontrar alimentos vegetarianos no supermercado é imensa. Mesmo em uma cidade como São Paulo, poucos supermercados possuem a preocupação com o nosso público. Temos diversas lojas de alimentos naturais, mas muitas com o preço bem elevado e em pontos distantes.

Em 2009, criei o blog Sou Vegetariano e Agora? com o simples propósito de dar suporte a todas as pessoas que querem mudar a alimentação, mas não sabem exatamente como. Milhares de pessoas passaram pelo blog e deixaram muitas mensagens. Muitas delas externando a dificuldade de encontrar alimentos naturais de forma acessível e com preços mais baixos.

Com esse propósito criei também a loja Tudo Para Vegetarianos, e um sistema de envio de todas as mercadorias para qualquer parte do Brasil de forma simples e segura, com preços acessíveis. O objetivo da loja é levar alimentos saudáveis para todas as pessoas, em qualquer cidade. A loja possui alimentos orgânicos, sem glúten, sem lactose, diet e light e sem açúcar. Além disso, um blog e um twitter estão à disposição dos clientes para dar dicas e publicar matérias sobre o tema.

Hoje somos a prova viva de um grande milagre: o da transformação dos hábitos alimentares. Muitos preferem morrer a parar de comer algo, mas o poder de Deus é maior e, com certeza, poderá educar seu apetite. Foi assim conosco, e hoje somos completamente realizados. Nossa saúde foi totalmente restaurada. Esperamos com confiança a volta de Jesus e sabemos que nossa mente e nosso corpo estão sendo preparados para esse grande dia.

(Juliana Coutinho Oliveira)

Nota do blog Criacionismo: Assim como aconteceu com a Juliana e o esposo dela, foi o livro Conselhos Sobre o Regime Alimentar que me fez abandonar a dieta cárnea. Isso já faz mais de 15 anos e, graças a Deus e aos Seus ensinamentos quanto ao estilo de vida, minha saúde é ótima (mesmo tendo muito ainda que progredir nessa área). Mas é preciso deixar bem claro que é importante fazer como a Juliana e o Roger: antes de tomar a decisão que eles tomaram, é necessário consultar a Deus e buscar informação. Há pessoas que, movidas pela emoção (ou por zelo sem entendimento), fazem uma "reforma de saúde" do seu jeito e acabam ficando doentes ou fanáticas. Isso, lamentavelmente, só lança descrédito à causa de Deus e à verdadeira reforma. A Igreja Adventista do Sétimo Dia recomenda o ovolactovegetarianismo como dieta ideal e inicial, cabendo à pessoa aprofundar sua experiência e conhecimentos a fim de progredir paulatina e conscientemente na mudança de hábitos e estilo de vida. E para que tudo isso? Simples: a clareza mental e, consequentemente, o discernimento espiritual dependem em grande medida do cuidado que temos com o corpo. Deus nos deixou na Revelação claras recomendações quanto a esse assunto e, quando O odedecemos, estamos glorificando Seu nome e nos tornando mais úteis para as tarefas que Ele nos confiou. Experimente! Faça como a Juliana, o Roger e tantos outros. Você só tem a ganhar.[MB]

quarta-feira, 17 de março de 2010

Beber moderadamente não traz benefícios

Um estudo realizado na Itália com 3 mil adultos aponta que beber moderadamente pode não trazer os benefícios proclamados por outras pesquisas. O estudo foi feito com pessoas de 70 a 79 anos e mostra que fatores ligados ao estilo de vida, como exercícios e alimentação saudável, são muito mais ligados à saúde do que a o costume de beber pouco ou moderadamente. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Ferrara, beber uma ou duas doses alcoólicas diárias podem simplesmente ser um costume de pessoas saudáveis, e não o motivo pelo qual elas têm saúde. Vários estudos mostram que pessoas que bebem moderadamente vivem mais que os abstêmios e as que bebem muito. Pesquisas anteriores mostram que existe uma relação entre o consumo de álcool e a mortalidade, em que o risco de morte diminui com algumas doses semanais e aumenta quando as doses também são em maior número. O principal motivo apontado para isso é a diminuição do risco de doenças cardiovasculares em pessoas que bebem moderadamente. Além disso, o álcool serve como afinador do sangue e reduz o risco do entupimento de artérias, como a aspirina. Porém, muitas pesquisas passaram a relacionar a bebida com inúmeras melhorias fisiológicas, desde capacidade cognitiva a cura de resfriados, levando à suspeita dos pesquisadores italianos. [Mudanças saudáveis no estilo de vida, sem os riscos do consumo de álcool, levam aos mesmos benefícios.]

A equipe que fez o estudo analisou um questionário feito com os participantes da pesquisa, que responderam sobre a sua ingestão de álcool e problemas comuns durante a terceira idade, como dificuldades cognitivas, quedas e declínio das funções corporais. Os resultados mostraram que as pessoas que afirmaram beber moderadamente têm estas funções em melhor estado que aquelas que não bebem ou que bebem muito.

A pesquisa, entretanto, foi mais fundo na questão: outro questionário foi feito para observar características relacionadas ao estilo de vida, como atividades físicas, peso, educação e renda. Quanto mais o estilo de vida era levado em consideração, menos o consumo de álcool parecia ter um papel importante para os resultados positivos durante a idade avançada.

Além disso, os pesquisadores consideraram que, muitas vezes, os abstêmios deixam de beber devido a medicações usadas para tratar doenças ou até mesmo porque se sentem doentes ou fracos para ter o hábito. [...]

(Hypescience)

Como melhorar a comunicação na família


Seja um bom ouvinte: olhe para a pessoa que está falando. Faça comentários apropriados, para a pessoa saber que você está prestando atenção. Não faça outra coisa que desvia sua atenção.

Aceite os membros da família como são: não julgue, não condene, não critique. Não diga coisas cruéis ou ferinas.

Confie nos pais e outras pessoas da família: compartilhe sentimentos, crie intimidades com seus familiares.

Preocupe-se com os interesses de seus familiares: faça com que eles saibam que você se interessa por suas atividades. Mostre interesse participando de atividades importantes para eles.

Seja carinhoso(a): abrace e beije seus familiares. Diga que os ama.

Cumprimente e aprove sinceramente o que seus familiares fizerem: aprecie o que eles fizerem. Saiba ser gratos por eles. Escreva bilhete de aprovação.

Guarde os segredos que lhe são contados: seja um bom confidente, não fale para os outros aquilo que confiaram à você.

Ajude a criar um ambiente propício para a comunicação: ajude a remover barreiras. Arranje tempo para conversar com seus familiares. Façam reuniões familiares.

(Standing for Something: Ten Neglected Virtues That Will Heal Our Hearts and Homes, de Gordon B. Hinckley)

terça-feira, 16 de março de 2010

Tédio, mais do que as brigas, pode levar ao fim do casamento

Um estudo realizado conjuntamente por pesquisadores da Universidade do Michigan e da Universidade Stony Brook, ambas nos EUA, afirma que o tédio, e não os conflitos, pode fazer os casais perderem o interesse pela manutenção do casamento. A pesquisa observou mais de cem casais que tinham ao menos sete anos de união e acompanhou a evolução de seus relacionamentos nove anos depois (após 16 anos de casamento). “Não somente os conflitos, mas a sensação de tédio presente na união pode levar ao fim do relacionamento ao longo do tempo”, afirma Terri Orbuch, um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa. O estudo também mostrou que o nível de tédio podia levar à previsão da qualidade do relacionamento no final da pesquisa. Os participantes do estudo eram casais no seu primeiro casamento e com idade média de 33 anos.

Nas duas fases da pesquisa os casais eram entrevistados sobre diversas questões a respeito de sua satisfação com a relação, o quanto realmente se sentiam casados e o quanto a relação ainda os excitava. O principal indicativo de que o tédio poderia levar ao fim da relação foi que quanto maior o nível de insatisfação em determinado período, maior o declínio da relação ao longo do tempo, ou seja, quando o processo se instaura dificilmente se reverte naturalmente.

Surpreendentemente, estar satisfeito no sétimo ano do casamento não predizia se a relação iria ou não passar por períodos de tédio – sentimento que leva ao afastamento do casal e à perda de intimidade.

“O resultado sugere que estar animado com a relação, fazer planos conjuntos para o futuro e não deixar de sempre querer fazer algo em médio e longo prazo promove uma maior aproximação do casal, aumenta o comprometimento e a confiança e, consequentemente, a satisfação com o parceiro”, explicam Irene Tsapelas e Arthur Aron, que também colaboraram com a pesquisa.

(Sis Saúde)

Alguns minutos de exercício já servem

Melhor arrumar outra desculpa além da tradicional falta de tempo para não fazer exercícios físicos. De acordo com uma nova pesquisa feita por cientistas canadenses, pode-se ter ganhos importantes mesmo com poucos minutos de atividade física por dia. O estudo foi conduzido por um grupo da Universidade McMaster e publicado no The Journal of Physiology. O trabalho reforça os benefícios do treinamento curto e intervalado de alta intensidade, considerada uma alternativa eficiente para os tipos tradicionais de exercícios de longa duração. Ou seja, é possível obter mais com menos. O treino intervalado de alta intensidade em curto período envolve executar rápidos momentos de exercícios intensos com um pequeno intervalo entre eles. Segundo os autores do estudo, o resultado para indivíduos jovens e saudáveis se mostrou equivalente ao treinamento de resistência de longa duração.

O novo estudo também indicou que as séries curtas não precisam ser feitas no limite da resistência da pessoa. Apesar de estar em um ritmo acima da zona de conforto, os tiros dos voluntários foram feitos abaixo do máximo que conseguiriam.

“Verificamos que o treino intervalado não precisa ser do tipo ‘tudo ou nada’ para que se mostre efetivo. Dez séries de apenas 1 minuto de tiro em uma bicicleta ergométrica, com 1 minuto de descanso entre elas, três vezes por semana, funcionam tão bem na melhoria da musculatura como muitas horas de exercícios convencionais de longa duração, mas com menos intensidade”, disse o professor Martin Gibala, um dos autores do estudo.

Segundo os cientistas, o treino curto e intervalado de alta intensidade – mas não extremo – pode funcionar também para indivíduos com sobrepeso, mais velhos e com condicionamento abaixo da média, uma vez que não envolve chegar no limite.

Os benefícios dos exercícios físicos para a saúde são conhecidos, mas a abordagem tradicional exige um considerável número de horas por semana de treinos. Segundo Gibala, 10 tiros de 1 minuto trazem resultados equivalentes a 10 horas de bicicleta ergométrica em ritmo moderado durante um período de duas semanas.

Os pesquisadores não sabem por que o treino curto, intervalado e intenso é tão eficiente, mas observaram que ele estimula muitos dos mesmos caminhos celulares responsáveis pelos efeitos benéficos associados com o treinamento de resistência tradicional.

“Apesar de ainda ser uma forma exigente de treinamento, o protocolo que usamos é possível de ser feito pelo público em geral e envolve pouco tempo e o uso apenas de uma bicicleta ergométrica”, disse Gibala.

Na sequência da pesquisa, os autores pretendem examinar se o treino curto e intervalado de alta intensidade também traz benefícios a indivíduos obesos ou com problemas metabólicos como diabetes.

(Agência Fapesp)

TV e computador pioram relacionamento adolescente

Adolescentes que passam muito tempo assistindo à TV ou usando computadores parecem ter relacionamentos mais distantes com seus pais e colegas, de acordo com um estudo publicado no periódico Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine. Nos últimos 20 anos, os adolescentes têm cada vez mais participado de atividades mediadas por recursos eletrônicos. “A disponibilidade e a atratividade desse tipo de mídia têm causado bastante curiosidade nos pesquisadores, ao mesmo tempo em que traz preocupações sobre como isso substitui outras atividades presenciais, que são importantes para a saúde e o desenvolvimento desses indivíduos”, afirmam os autores. “Algo interessante é observar como esses tipos de equipamentos eletrônicos afetam a qualidade dos relacionamentos.”

Rosalina Richards, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, e seus colaboradores, observaram adolescentes com idade entre 14 e 15 anos. Eles foram convidados a preencher questionários sobre seus hábitos durante as horas vagas, assim como sobre seu relacionamento com pais e amigos.

Quanto mais tempo assistindo à TV ou se divertindo com jogos no computador, piores as relações interpessoais, ou seja, maior dificuldade em terem laços afetivos. Em média, os adolescentes tinham uma piora de 4% a 5% nos níveis de relacionamento observados para cada hora na frente da televisão ou do computador. Na contramão, os adolescentes que tinham hábitos de leitura ou se concentravam em tarefas acadêmicas tinham os melhores relacionamentos.

“A ideia geral é que ter acesso aos programas de TV ou computador faria que os adolescentes tivessem mais assuntos para serem discutidos e isso seria benéfico para seus relacionamentos”, dizem os pesquisadores. “Porém, isso não se mostrou verdadeiro.”

Há uma série de mecanismos que podem ter relação entre tempo gasto em frente a mídias eletrônicas e piores níveis de relacionamento. Os adolescentes com televisão ou computador no quarto podem, por exemplo, ter menos contato com a família, incluindo o tempo gasto com as refeições em conjunto. “Entretanto, também é possível que esses indivíduos tenham menos amizades diretas e, como reflexo disso, invistam mais tempo em procurar amizades virtuais ou mesmo os chamados “relacionamentos parassociais”, ou seja, relacionamentos ilusórios com personagens diminuindo as necessidades de inclusão emocional real.

Os laços emocionais entre pais e amigos são importantes para o desenvolvimento saudável dos adolescentes e os dados coletados pelo estudo mostram a necessidade de se observar o tempo gasto por esses indivíduos na frente das telas de TV ou computador. “Com o rápido avanço das tecnologias é importante monitorar os efeitos – negativos ou positivos – desses aparatos no desenvolvimento do bem-estar psicológico, social e físico desses adolescentes”, enfatizam os autores.

(Colaboração: Cláudio Lima)

domingo, 14 de março de 2010

Maçã, castanha e aveia fortalecem sistema imunológico

Fibras solúveis encontradas em maçãs, aveia e castanhas podem fortalecer o sistema imunológico e reduzir a inflamação associada a doenças ligadas à obesidade, segundo estudo americano publicado este mês na revista científica Brain, Behavior and Immunity. "As fibras solúveis alteram a personalidade das células imunológicas - elas passam de células nervosas e pró-inflamatórias a células anti-inflamatórias e de cura que nos ajudam a recuperar mais rápido de infecções", destacou o cientista Gregory Freund, da Universidade de Illinois.

No estudo, os pesquisadores alimentaram ratos de laboratório com uma dieta pobre em gorduras, mas um grupo consumiu fibras solúveis, enquanto outro ingeriu fibras insolúveis. Após seis semanas, ao induzirem doenças nos animais com uma substância que simula infecção bacteriana, os cientistas notaram que aqueles que ingeriram fibras solúveis tinham melhor resposta. "Duas horas após a injeção de lipopolissacarídeo, os ratos alimentados com fibra solúvel estavam apenas metade tão doentes quanto o outro grupo, e recuperavam 50% mais cedo", apontou o pesquisador.

Os resultados indicaram que as fibras solúveis aumentavam a produção da proteína anti-inflamatória interleucina-4 nos roedores, e reduzia os níveis de marcadores inflamatórios, como a interleucina-1 beta e o fator de necrose tumoral alfa, que podem causar morte celular.

Os pesquisadores destacam, porém, que mais estudos, incluindo testes clínicos em humanos, são necessários para confirmar se alimentos ricos em fibras solúveis podem ajudar a evitar doenças inflamatórias, como problemas cardiovasculares, e para desvendar os mecanismos por trás dessa relação.

(Brain, Behavior and Immunity, março de 2010)

O mundo em depressão

Você tem percebido que uma onda de casos de depressão tem invadido nosso círculo social? Segundo projeções da Associação Mundial de Psiquiatria, em 2020 a depressão será a segunda doença mais comum no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Estima-se que o Brasil possua 13 milhões de pessoas sofrendo de depressão. No mundo, são 340 milhões e cerca de 850 mil suicídios/ano provocados por ela, de acordo com dados da OMS. Depressão é diferente de tristeza e infelicidade. Também não é preguiça, falta de fé ou força de vontade. A depressão é uma desordem afetiva, em que a pessoa sente uma persistente tristeza ou vazio, perda de interesse pela vida, sentimentos de culpa ou desvalor, dificuldade de concentração e memória, diminuição da energia, podendo apresentar inclusive ideias suicidas quando parece não mais haver saída ou esperança de melhora. Essas pessoas apresentam um desequilíbrio na química cerebral, e seus neurônios não respondem bem aos estímulos e têm sua comunicação prejudicada. Essas alterações podem ser vistas em sofisticados exames de imagem, como o PET scan, que evidencia uma diminuição da função do lobo frontal de cérebro. [Leia mais]

sexta-feira, 12 de março de 2010

O que as novelas não ensinam

Uma mulher, abrindo o coração, disse que quando era criança poucas vezes sentiu como tendo o suficiente de qualquer coisa, especialmente amor, manifestações de carinho, aprovação. A sensação que tinha era de que independentemente do que seus pais fizessem ou falassem, ela sempre queria mais. Quando ficou adulta, ela tentou preencher suas necessidades da maneira variadas. Comia demais, quem sabe pela sensação de que preencheria o vazio com alimentos. Tinha compulsão para comprar coisas em lojas variadas, sempre procurando uma mercadoria que, talvez, a fizesse feliz e completa. Envolveu-se com amizades que, no fundo, eram “pais substitutos”, crendo que a atenção e aprovação delas a faria sentir-se bem com ela mesma.

Num grupo de apoio psicológico aprendeu que quando sua expectativa é maior do que o que as pessoas podem lhe dar, ela cai numa armadilha. Quando você fica esperando de qualquer pessoa aquilo que ela não pode lhe dar, você está colocando seu pé num caminho infeliz desnecessário. Quando tenta conseguir que algo ou alguém de fora de si mesmo o faça feliz por dentro, você está fazendo algo insensato. Não funciona. A felicidade é algo de dentro que tem que ver com responsabilidade pessoal.

Nenhum ser humano tem o poder de nos fazer completos, plenamente felizes, saciados por inteiro. Isso depende do relacionamento de cada um com Deus e de trabalho pessoal. Pensar nisto pode ser muito libertador e de fato é, porque assim tiramos das costas das pessoas o que não é para estar lá, e buscamos Alguém eficaz.

É, pois, importante que cada um pense: que comportamentos utilizo para tentar preencher minhas necessidades de atenção, afeto, aprovação? Eles me prendem ou me libertam? Estão baseados em expectativas realistas ou ilusórias?

Outra pessoa narrou que começou a perceber que quando era bem cuidada por alguém, sentia uma mistura de bem estar e sofrimento. Achou estranho aquilo e tentou entender. Como é que podia sentir duas coisas opostas ao mesmo tempo? Ao compartilhar isso com uma amiga do grupo, esta lhe perguntou se quando ela era criança, ao experimentar bons sentimentos provocava nela alguma sensação desagradável. Ela disse que sim, após meditar bastante, evocando cenas do passado. Disse que o “receber” poderia, por alguns momentos, trazer à superfície da sua mente o “não receber”. Algumas pessoas podem não pedir afeto por medo de receber menos do que desejam e ao invés de aproveitar o que podem ter, perdem isto e ficam sem nada, com medo de não ter tudo o que desejariam receber.

É supercomum pessoas fazerem a transferência do que faltou de afeto na sua relação com seus pais (ou cuidadores) para namorados e namoradas. Fica uma “misturança” danada de sentimentos, porque em parte o que cada um sente pelo outro é algo da relação mesmo, e parte é o que cada um projeta no outro daquilo que tinha de bom e de ruim do que havia na infância com os pais. Muitos vivem numa relação obsessiva e querendo que o outro se torne tudo de bom para se sentirem bem consigo mesmos. De novo a armadilha: colocar a esperança de ter serenidade e paz interior na dependência do comportamento de alguém fora de você mesmo. Muitos vivem anos esperando que os outros possam mudar para serem felizes, tentando mudar aquilo que não podem controlar. Mas é possível aprender a dar amor incondicional e aceitação independentemente de como você é tratado. Este é o caminho da felicidade que as novelas não ensinam.

Fonte: “A Esperança para Hoje”, Al-Anon, 2005.

(Cesar Vasconcellos de Souza, www.portalnatural.com.br)

quinta-feira, 11 de março de 2010

Mulheres gastam R$ 13 mil com maquiagem

Uma pesquisa realizada por uma das maiores redes de varejo de beleza da Inglaterra, a Superdrug, revelou que uma mulher gasta em média 9 mil libras comprando maquiagem durante a vida. O valor corresponde a R$ 13 mil. Três mil consumidoras foram ouvidas no levantamento. "As mulheres usam maquiagem para aumentar sua confiança e como maneira de ficar na moda e sentir-se jovem", disse a diretora de beleza da rede, Sara Wolverson, ao jornal inglês Daily Mail. O levantamento mostrou também a ordem de importância dos produtos. O rímel é o produto que lidera a lista, na frente de base e protetor labial. Veja os dados da pesquisa:

1) As mulheres gastam em media 20 minutos por dia se maquiando, o que perfaz 330 dias durante a vida.

2) Desde os 16 anos, as mulheres passam a consumir rímel, base e batom, comprando produtos novos pelo menos cinco vezes por ano. O gasto médio em cada compra é de R$ 36.

3) 70% das mulheres nunca saem de casa sem maquiagem.

4) 50% dos homens nunca viram suas namoradas sem algum tipo de maquiagem, mesmo na cama.

5) 68% das entrevistadas sentem-se mais confiantes se estão totalmente maquiadas, usando base, rímel, batom e não gostam de serem vistas de cara limpa.

6) 50% das mulheres disseram usar maquiagem o tempo todo.

7) 41% revelaram que "seria a morte" ser vista por uma colega sem estar maquiada.

8) 50% afirmaram não aparecer de cara totalmente limpa nem perante as melhores amigas.

9) 16% nunca encarariam seus parentes sem estar maquiada.

10) Segundo 1/3 das entrevistadas, elas não saem de casa sem maquiagem, sem desodorante e sem fazer escova no cabelo.

11) A pesquisa apontou os itens fundamentais em ordem de importância para as mulheres. Nesta ordem, rímel, base, hidratante labial, delineador, corretivo, batom, blush, sombra, pó e gloss labial.

12) 71% das mulheres sentem-se mais bonitas quando estão maquiadas e acham que colegas, amigos e parentes se surpreenderiam negativamente com sua aparência se a vissem sem o uso desses cosméticos.

(Terra)

Nota: Evidentemente que toda mulher gosta de se sentir bem consigo mesma e de cuidar da aparência. Mas pense em quanta economia de tempo e de dinheiro seria conseguida se a vaidade não estivesse tomando conta da vida...[DB]

O chinelo perdido

Estávamos de férias, na Praia do Rincão, em Santa Catarina, onde meus pais têm uma casa de verão. Minha filha mais velha, a Giovanna, precisava de um par de chinelos novos e encontramos um bem bonitinho, de silicone, amarelo. Ela saiu da loja toda faceira com os chinelos novos. Depois fomos tomar banho de mar. Enquanto fui dar um mergulho, minhas filhas ficaram na beirada, brincando com as ondas que iam e vinham. Quando me preparava para voltar para o local em que elas estavam, vi que a Gi estava chorando. Havia perdido um dos chinelos por ter desobedecido a mãe e entrado na água com eles. Fiquei com pena da minha menina e orei a Deus: “Senhor, sei que vai ser bem difícil no meio de toda esta água agitada e turva, mas me ajuda a encontrar o chinelo da minha filhinha.” [Leia mais]

segunda-feira, 8 de março de 2010

Fazer exercícios é uma questão de inteligência

Já faz muito tempo que a medicina comprovou a importância dos exercícios físicos para a saúde. E agora um estudo realizado na Grã-Bretanha concluiu que um tipo específico de exercício também pode, em tese, ter um efeito direto no cérebro. Corpo sarado, mente sadia. A comprovação foi feita pelo departamento de neurociência da Universidade de Cambridge, uma das mais conceituadas do mundo. Ratos de laboratório, que correm regularmente, se tornaram capazes de memorizar fotos de alimentos e de se lembrar delas depois. Ratos sedentários ficam mais confusos e esquecidos.

O Dr. Timothy Bussey, que coordenou o estudo, explica que não são somente os músculos que crescem com exercícios físicos. O cérebro também aumenta de tamanho milimetricamente.

Tudo indica que o cérebro cresce porque os exercícios fazem aumentar o fluxo de sangue por todo o corpo, inclusive na cabeça. Além disso, os exercícios fazem aumentar a produção de hormônios e reduzem a tendência ao estresse, que geralmente inibe a renovação das células cerebrais.

Com ratos, que chegam a correr o equivalente a 20 quilômetros por dia, ocorreu o que os cientistas chamam de neurogênesis, o nascimento de células neurológicas, que se concentram principalmente nos chamados lóbulos temporais, nas laterais do cérebro onde ficam os neurônios da memória e da inteligência.

As cobaias são consideradas perfeitas para esse tipo de estudo porque elas são naturalmente iguais em termos de inteligência. Um rato, a princípio, não é melhor que o outro.

Os pesquisadores admitem que com pessoas é um pouco diferente, porque algumas estudam mais, são mais cultas do que outras, independentemente dos exercícios que praticam ou da vida sedentária que levam.

Mas uma coisa ficou comprovada, segundo os cientistas: uma hora de exercício, pelo menos, por dia e a partir do terceiro mês, o cérebro começa a responder positivamente. Em outras palavras, fazer exercícios, além de saúde, é uma questão de inteligência.

(Jornal Nacional)

Nota: Em livros como A Ciência do Bom Viver e Educação, por exemplo, a escritora Ellen White já recomendava, há cem anos, que os estudos fossem combinados com exercícios físicos e trabalhos práticos a fim de se ampliar as faculdades mentais. Essa pesquisa só vem confirmar o que essa autora inspirada recomendou.[DB]

Saúde na família

Um programa de TV de grande audiência interrompe sua programação normal para dar uma notícia quente aos telespectadores. Dois grandes atores haviam acabado de entrar em UTIs. Um, inconsciente; o outro, semiconsciente. O primeiro, com câncer na bexiga e problemas cardíacos; o outro, com complicações hepáticas. O apresentador ficou pensativo e concluiu a notícia dizendo: “Ela era fumante e ele, por problemas familiares, bebia.”

O pior é que notícia ruim assim não fica só na TV. Tem muitos pais por aí que estão entrando em desespero porque descobriram que o filho é usuário de drogas; tem muita gente que, de uma hora para outra, vai parar no hospital por causa do estresse; há muitas pessoas tendo que encarar a aids ou outras doenças.

Nesta lição, enfocaremos alguns inimigos da nossa saúde familiar: álcool, cigarro, drogas e estresse. Como fazer com que a nossa família seja mais feliz, através da boa saúde? [Leia mais]

quinta-feira, 4 de março de 2010

Música aumenta capacidade intelectual da criança

De acordo com um novo estudo, crianças que tocam instrumentos musicais ficam mais sensíveis aos sons, incluindo a fala das pessoas e, por consequência, aumentando a capacidade delas de aprender novas línguas. Os testes mostraram as vantagens da exposição de crianças à música, incluindo aquelas que são autistas ou que têm dislexia. Os pesquisadores estabeleceram, então, um elo entre o “ouvido musical” e a capacidade do sistema nervoso de absorver qualquer tipo de som. De acordo com o estudo, quando as crianças tocavam um instrumento elas tinham um impacto em uma área do cérebro que controla a respiração, as batidas do coração e a reação aos sons.

Os resultados mostraram que crianças “musicais” têm mais facilidade de se comunicar, de interagir com os outros, de relaxar e de expressar suas emoções. Parece que a conversa da sua tia sobre como seu primo pirralho que aprendeu a tocar banjo é incrivelmente inteligente pode não ser só síndrome de mãe coruja.

(Hypescience)

quarta-feira, 3 de março de 2010

A mulher da página 194

Ela é loira e linda. Tem 20 anos. Modelo profissional. Saiu na última edição da revista americana Glamour ilustrando uma reportagem sobre autoimagem, e foi o que bastou para causar um rebuliço nos Estados Unidos. A revista recebeu milhares de cartas e e-mails. Razão: a barriga saliente da moça. Teor das mensagens: alívio. Uma mulher com um corpo real. Não sei se Lizzie Miller, que ficou conhecida como a mulher da página 194, já teve filhos, mas é pouco provável, devido à idade que tem. No entanto, quem já teve filhos conhece bem aquela dobrinha que se forma ao sentar. E mesmo quem não teve conhece também, bastando para isso pesar um pouco mais do que 48 quilos, que é o que a maioria das tops pesa. Lizzie não é um varapau — atua no mercado das modelos “plus size”, ou seja, de tamanhos grandes. Veste manequim 42, um insulto ao mundo das anoréxicas.

A foto me despertou sentimentos contraditórios. Por mais que estejamos saturados dessa falsa imagem de perfeição feminina que as revistas promovem, há que se admitir: barriga é um troço deselegante. É falso dizer que protuberâncias podem ser charmosas. Não são.

Só que toda mulher possui a sua e isso não é crime, caso contrário, seríamos todas colegas de penitenciária. Sem photoshop, na beira da praia, quase ninguém tem corpaço, a não ser que estejamos nos referindo a volume. Se estivermos falando de silhueta de ninfa, perceba: são três ou quatro entre centenas. E, nesse aspecto, a foto de Lizzie Miller serve como uma espécie de alforria. Principalmente porque ela não causa repulsa, ao contrário, ela desperta uma forte atração que não vem do seu abdômen, e sim do seu semblante extremamente saudável. É saúde o que essa moça vende, e não ilusão.

Um generoso sorriso, dentes bem cuidados, cabelos limpos, segurança, satisfação consigo próprio, inteligência e bom humor: é isso que torna um homem ou uma mulher bonitos. Aquelas meninas magérrimas que ilustram editoriais de moda, quase sempre com cara de quem comeu e não gostou (ou de quem não comeu, mas gostaria), são apenas isso: magérrimas. Não parecem pessoas felizes. Lizzie Miller dá a impressão de ser uma mulher radiante, e se isso não é sedutor, então rasgo o diploma de Psicologia que não tenho. Ela merecia estar na primeira página, mas, mesmo tendo sido publicada na 194, roubou a cena.

(Zero Hora)

Nota: Não concordo com a exibição do corpo e nem endosso essa atitude da modelo Lizzie, mas esse texto de Martha Medeiros me chamou a atenção por bater de frente com a imposição do corpo "perfeito" e irreal, tão exaltado no mundo da moda e na mídia. Lembro que a melhor maneira de se manter um corpo saudável é vivendo os princípios do correto estilo de vida saudável.[DB]

Cuidados com a saúde da mulher

A correria do dia a dia faz com que as pessoas esqueçam de se cuidar como devem. Para a mulher, esta situação é ainda mais complicada porque a manutenção da sua saúde exige uma série de cuidados preventivos. Aproveitando o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Dra. Ritamaris de Arruda Regis Borges, especialista em diagnóstico por imagens do Lavoisier Medicina Diagnóstica/DASA, fala sobre alguns procedimentos que as mulheres devem adotar para garantir seu bem estar.

“O mais importante é criar hábitos saudáveis, como ter uma alimentação balanceada, dormir bem, fazer atividades físicas e evitar o excesso de preocupação. Estar excessivamente preocupada gera estresse, o que pode desencadear uma série de patologias, que vão de doenças inflamatórias até tumores”, explica a Dra. Ritamaris.

A médica conta que atualmente o mundo gira em torno da prevenção e que os exames são imprescindíveis para as mulheres. “Mesmo não tendo nenhum sintoma aparente, é importante que as mulheres realizem exames ginecológicos anuais. Não há uma idade específica para começar a rotina de ir ao ginecologista anualmente. Mas a indicação é que a partir da hora que comece a ter uma vida sexual ativa a paciente passe a ir ao consultório médico com mais frequência”, diz a médica.

Ela explica que os exames que devem ser feitos periodicamente são o papanicolau, que serve para prevenir o câncer de colo uterino, o ultrassom pélvico ou o transvaginal, para avaliar útero e ovários, além da mamografia, para mulheres acima dos 40 anos. Para aquelas que passaram pela menopausa é importante fazer o exame de densitometria óssea, para avaliar o grau de perda de massa óssea e se a paciente sofre de osteoporose.

O alerta que a médica faz é em relação aos fatores de risco. De acordo com ela o tabagismo, abuso de álcool e outras drogas, maus hábitos alimentares, vida sedentária e o comportamento sexual de risco são fatores que contribuem fortemente para o surgimento de doenças. “A história familiar da paciente também deve ser levada muito em conta. Por exemplo, em uma família onde a mãe já sofreu de câncer de mama, as filhas têm um risco aumentado de desenvolver a doença também”, comenta.

O conselho da Dra. Ritamaris para as mulheres é que elas nunca descuidem de sua saúde. “Elas devem reservar sempre uma época do ano para ir ao médico e fazer exames, para que isso se transforme em hábito. Além disso, elas devem aproveitar o máximo do dia a dia, buscando qualidade de vida".

segunda-feira, 1 de março de 2010

Dormir é perda de tempo?

Você dorme bem? Provavelmente, não, de acordo com os resultados de uma das maiores pesquisas brasileiras já realizadas sobre o sono. Em julho de 2006, cerca de 43 mil pessoas participaram do estudo durante a 2ª Semana Brasileira do Sono. Os resultados revelaram que 44% dos brasileiros não dormem bem, 31% têm alguma dificuldade para dormir, 52% dormem pouco e acordam cansados, 42% se sentem sonolentos durante o dia, e 28% roncam. Com tantas obrigações e preocupações que a vida moderna traz, dormir ficou em segundo plano. Alguns pensam que dormir é perda de tempo. Outros querem dormir melhor, mas não conseguem. Trânsito, televisão, cinema, internet, filhos e dupla jornada de trabalho são alguns dos inimigos de uma boa noite de sono.

Dormir bem é absolutamente essencial para a saúde física, mental e espiritual. Cerca de um terço da vida passamos dormindo. É durante o sono que as funções corporais e mentais são restauradas e o corpo é preparado para enfrentar o dia seguinte. Entretanto, a grande maioria das pessoas não dorme adequadamente, o que pode ocasionar sérios problemas de saúde, como veremos adiante.

Dormir mal ou pouco pode causar irritabilidade, perda de memória, depressão e dificuldade de concentração. Em adultos, descobriu-se que a falta de sono influencia negativamente na capacidade de avaliar riscos e de tomar decisões. As crianças também são afetadas. Dormir tarde prejudica a liberação do hormônio de crescimento, deixa as crianças mais irritadas e com menor capacidade de concentração na escola.

Além disso, quando dormimos mal por muito tempo, nosso corpo sofre alterações fisiológicas que podem estar relacionadas com a obesidade e o diabetes. Num artigo recente publicado na revista Circulation, médicos americanos concluíram que qualidade de sono inadequada está relacionada com aumento da pressão arterial, inclusive em adolescentes.

Faça ajustes na sua agenda para dormir mais e melhor. Lembre-se de que as horas de sono antes da meia-noite são essenciais para um bom descanso, então procure ir para a cama cedo e dormir de 7 a 8 horas por noite. A receita para uma boa noite de sono é a seguinte:

(1) procure dormir num quarto escuro, silencioso e bem ventilado,
(2) vá para cama com o estômago vazio (jantar leve até três horas antes de dormir),
(3) faça atividades físicas moderadas durante o dia, e
(4) esteja com a consciência limpa e em paz com os outros e com Deus.

Siga essas orientações e melhore sua saúde, espiritualidade, humor, produtividade e eficiência.

(Dr. Luiz Fernando Sella)

Para entender o câncer de mama

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2008 foi de 49 mil, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. Ainda não foi divulgada uma estimativa para este ano. Na região Sul, se excluídos os tumores de pele não melanoma, este tipo de câncer passa a ser o mais frequente entre as pacientes, com cerca de 67 casos a cada 100 mil mulheres.

Segundo Selmo Minucelli, hematologista e oncologista do Frischmann Aisengart/DASA, os principais fatores de risco para o câncer de mama estão relacionados à vida reprodutiva da mulher (primeira menstruação precoce, idade acima de 30 anos no primeiro parto, nuliparidade (mulher que ainda não teve parto ou filhos), obesidade, consumo excessivo de álcool, uso de contraceptivo oral e terapia de reposição hormonal.

A história familiar de parentesco de primeiro grau torna-se um risco ainda maior para mulheres com um ou mais parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com câncer de mama antes dos 50 anos. Também entram nesta esfera as mulheres com um ou mais parentes de primeiro grau com câncer de mama bilateral ou câncer de ovário.

Minucelli lembra que o Ministério da Saúde no Brasil recomenda como principais estratégias de rastreamento da população um exame mamográfico, pelo menos a cada dois anos, para mulheres entre 50 a 69 anos, além do exame clínico anual das mamas, para mulheres de 40 a 49 anos. O exame clínico da mama deve ser realizado em todas as mulheres que procuram o serviço de saúde, independentemente da faixa etária, como parte do atendimento à saúde da mulher.

Para mulheres de grupos populacionais considerados de risco elevado para câncer de mama (com história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau) recomenda-se o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos. Minucelli reforça que o diagnóstico precoce é a melhor forma de aumentar os índices de cura, sendo a mamografia um dos principais métodos de rastreamento. “O diagnóstico precoce permite a descoberta do câncer de mama quando o tumor é bem pequeno e ainda não é percebido na palpação”, explica o especialista.

O oncologista relata que os principais sintomas e sinais da doença são nódulo endurecido indolor na mama, a maioria descoberto pela própria paciente. Sintomas menos frequentes incluem dor, secreção mamilar, erosão, retração da pele, prurido, vermelhidão e massa axilar.

Nota: É bom lembrar que o estilo de vida saudável é a melhor maneira de prevenir ou retardar a manifestão dos cânceres.[DB]

Aditivos fora da lancheira

A revista Pro Teste deste mês apresentou uma reportagem muito interessante sobre aditivos químicos sob o título: "Aditivos fora da lancheira - Chicletes, balas e confeitos de chocolate têm substâncias que não são boas para as crianças". Os trechos mais importantes encontram-se abaixo. É muito interessante, especialmente para quem tem crianças em casa:

"Alguns aditivos não devem ser consumidos por crianças. Substâncias como Amarelo Crepúsculo, Vermelho 40, Tartrazina, Ponceau 4R e Benzoato de Sódio podem induzir ou aumentar sintomas de hiperatividade, por exemplo. E os edulcorantes artificiais não são recomendados para as crianças... Porém, descobrimos que os doces consumidos pelas crianças estão repletos dessas substâncias:

Babaloo Maçãlancia
Chicletes e-morango
Confeti Lacta
Jelly Bananas Fini
Marshmallow Bob Esponja Fini
Mentos Ice Cherry
M&M's Chocolate ao leite
7 Belo iogurte" (Pro Teste, ano VIII, nº 88, fev/10, p. 4).

Outros lanches que devem ficar fora da lancheira encontram-se em www.proteste.org.br/alimentacao/aditivos-lanches

Como adultos, temos o dever de ler os rótulos e certificar-nos de que não estamos comprando veneno e inundando o nosso organismo com substâncias que mais tarde trarão sérias consequências. Os produtos acima são apenas alguns exemplos da imensidão de produtos que, apesar de saborosos, não contribuem em nada para o bem-estar e a saúde de nosso organismo. O melhor mesmo é atender ao chamado divino e readaptar o paladar para apreciar as coisas simples criadas por Deus.

(Dica da amiga Karina Carnassale Deana)

Mau da pornografia sobre meninos (e meninas)

Meninos que veem pornografia regularmente têm mais probabilidade de ter relações sexuais e perturbar as meninas na escola, revelou um novo estudo. Michael Flood, pesquisador do Centro Australiano de Pesquisa de Sexo, Saúde e Sociedade, da Universidade La Trobe, disse que a exposição de crianças à pornografia resulta numa “ampla variedade de efeitos importantes e muitas vezes preocupantes”. “A exposição à pornografia”, escreveu Flood, “ajuda a sustentar a fidelidade dos mais jovens a noções sexistas e prejudiciais acerca do sexo”. Flood, um sociólogo australiano da Universidade de Wollongong, disse que isso se aplica principalmente a meninos e homens que usam pornografia frequentemente. Com materiais mais violentos, “o consumo intensifica atitudes que apoiam a coerção sexual e aumenta sua probabilidade de cometer agressões”.

“Embora crianças e jovens sejam seres sexuais e mereçam materiais apropriados para suas idades acerca do sexo e sexualidade, a pornografia é um educador sexual medíocre e realmente perigoso”, disse ele.

Em outubro do ano passado, o Instituto de Criminologia do governo australiano publicou um estudo que diz que “é bem elevada” a probabilidade de que um jovem seja exposto à pornografia antes da idade legal.

“Existem preocupações, entre pais e formuladores de políticas públicas, de que a exposição prematura e generalizada à pornografia está mudando a natureza das atitudes, condutas e relacionamentos sexuais íntimos e potencialmente contribuindo para a violência sexual na sociedade”, escreveu Judy Putt, a gerente geral de pesquisa do Instituto.

“A proliferação de materiais pornográficos e seu acesso fácil são tais que não é uma questão de se um jovem será exposto à pornografia, mas quando.” Jovens estão sendo “inundados” de “informações sexuais”, escreveu Putt, “antes de terem o desenvolvimento e capacidade de integrá-las numa saudável identidade sexual”.

Uma pesquisa de 2003 feita por telefone com 200 jovens australianos entre as idades de 16 e 17 revelou que 73 por cento dos rapazes foram expostos a vídeos pornográficos, com 5 por cento expostos semanalmente e 16 por cento expostos três a quatro vezes por semana. A pesquisa revelou que 84 por cento dos rapazes foram acidentalmente expostos à pornografia na internet, com 38 por cento usando a pornografia de internet deliberadamente. Isso foi comparado com dois por cento das mulheres que usam a internet para ver pornografia.

(O Verbo)

Nota: É o tipo de pesquisa que deixa ainda mais evidente a importância do acompanhamento dos pais nas atividades que os filhos realizam diante da TV e do computador. Especialistas dizem que os filhos não deveriam ter TV e computador no quarto e que esses aparelhos devem ficar em ambientes públicos da casa, a fim de que os filhos não sejam expostos "gratuitamente" à tentação.[DB]

Leia também: "Sexo na mídia estimula violência contra mulher"
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